Torneio de Outono do Campo do Sossegado – Parte II

Vice de Novo!
Exército Dourado luta contra lesão séria, na raça e superação chega à final, mas é batido nas penalidades máximas.

"Um vice com um elenco de primeira". Em pé: Mano, Edinho, Anderson e Arthur. Agachados: Mário e Cris.

EQUIPE PRINCIPAL

ADEUS HERMANOS

Chegava a decisão, Quartas de Final contra a velha conhecida Argentina, equipe organizada e repleta de grades atletas, seria um jogo bastante difícil, mas a palavra era cautela e a confiança entre o grupo era enorme.

A partida começa favorável ao Retranca, Mano no ataque segurava bem a bola e criava boas oportunidades e aos 5 minutos ele recebe, protege, rola para Cris bater firme e abrir o placar para o Exército Dourado. A Argentina melhora, começa a chegar com freqüência no ataque e precisava de pelo menos um gol para levar a decisão para os pênaltis, o Retranca recuado jogava nos raros contra ataques, numa dessas investidas, aos 14 minutos Mano novamente recebe, protege e rola para Arthur chutar forte para definir o placar em 2x0 e levar o Retranca para as Semi-Finais.

Retranca FC 2x0 Merlin/Argentina FC

Retranca FC: Edinho; Mario, Anderson e Cris; Arthur; Mano.

Gol: Cris e Arthur.

Nas outras partidas: Nordeste 0(3)x(4)0 Canarinho FC / Costa Esperança 1x0 Aliança / Paissandú 0(2)x(0)0 Ceará Brutos.

NA SUPERAÇÃO E HEROÍSMO

Um herói chamado Edinho.

O adversário era o Paissandú, que vinha fazendo grande campanha até aqui, mas a confiança e o entrosamento aumentavam a cada jogo, a partida começa com poucas chances de gol, ambas as equipes estavam concentradas na marcação individual. Aos 9 minutos de partida, o atacante adversário parte sozinho em direção ao gol e Edinho, na coragem se joga em direção a bola, salvando a equipe, mas o goleirão fica no chão e em seguida vem o grito de dor avisando que a lesão na virilha que vem o seguindo a meses volta a aparecer. Sem reservas, mesmo sem a mínima condição de continuar na partida, no heroísmo ele permanece debaixo da trave sentindo dores absurdas para tentar o milagre da classificação.

A partida vai para os pênaltis, mesmo com todas as dificuldades o grupo se une ainda mais e se abraça acreditando na classificação, Cris vai para a cobrança e converte sem chance alguma para o goleiro adversário, o Paissandú empata, Mano com maestria e tranqüilidade bate e marca, o adversário empata, Mário com força bate e converte, o grupo grita o nome de Edinho, dando forças que ele precisa para tentar esquecer a dor, o adversário bate, Edinho cai no canto certo e defende, na raça, na superação, superando dor o Retranca está na final de mais um Torneio.

Retranca FC 0(3)x(2)0 Paissandú

Retranca FC: Edinho; Mario, Anderson e Cris; Arthur; Mano.

Na outra partida: Canarinho FC 0(3)x(3) Costa Esperança.

VICE, MAS UM NOVO HERÓI SURGE

O adversário da final era o Canarinho/Imaruí, que conseguia a façanha de chegar numa final sem fazer sequer um gol durante todo o Torneio, por outro lado, um Edinho, não suportando a dor da lesão. Era preciso mais do que nunca a concentração na marcação, sabendo que o adversário iria fazer de tudo para bombardear o gol dourado.

A equipe se comporta bem, tem chances de gol mas a decisão fica para as penalidades, confiança, fé e muita energia positiva para Edinho.

Cris bate e acerta o travessão, o adversário converte, Mano bate com perfeição e empata, mas o adversário converte e coloca o Canarinho a frente, Mario vai para a cobrança e acerta um chute forte, mas a bola explode no travessão e o Canarinho sagra-se campeão do Torneio. Apesar do resultado, a equipe comemora o vice diante de tanta adversidade e saúda o grupo pelo heroísmo, principalmente da muralha Edinho.

Retranca FC 0(1)x(2)0 Canarinho FC

Retranca FC: Edinho; Mario, Anderson e Cris; Arthur; Mano.